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Kartismo Brasileiro em evidência no cenário nacional

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Miguel Cappuccio
Miguel Cappuccio

O Kartismo brasileiro viveu seu ápice nos últimos dias 7 e 8 de outubro, quando foi realizada mais uma edição do Festival Brasileiro de Kart Indoor. O PKI conversou com Miguel Cappuccio, promotor da competição. Confira a entrevista:

PKI: Como surgiu a ideia de montar o campeonato? Era possível prever o enorme sucesso do evento?

Miguel Cappuccio: A ideia surgiu a partir de 2004 quando a Associação de Amigos do  Kart Amador (AMIKA) já tinha dois anos de atividade. Daí, começamos a criar relacionamentos e amizades em outras cidades, fora de São Paulo. Conversando com os administradores do Kartódromo Granja Viana e  chegamos ao consenso de criar o primeiro Nacional de Rental Kart, ou kart amador, ou kart indoor.
 
O primeiro evento foi realmente bastante complicado pois apesar do enorme sucesso nas inscrições, os pilotos não se conheciam e foi necessário gerir um clima desfavorável de competição exagerada em meio a erros de regulamento ou administrativos inerentes a quem se aventurava em ser  pioneiro. Porém a partir daí, com a ajuda dos próprios pilotos, alterações significativas nos regulamentos, criação dos cargos de chefes de delegação e muito suor para acertar, finalmente o evento se consolidou como o melhor e único campeonato brasileiro de kart amador do País.
 
Com relação a prever o sucesso, isso é algo que nenhum gestor pode fazer. Existem sempre boas expectativas mas as variantes são muitas e em parte complicadas de serem previstas. Entretanto no fim das contas o sucesso foi enorme, ao ponto de hoje termos uma demanda tão grande que já estamos com previsão de ampliar os dias do evento.

PKI: Qual das edições realizadas foi a mais marcante?

Miguel Cappuccio: A primeira foi marcante pela novidade, pelos problemas enfrentados e por ter sido algo inédito na história do kart amador brasileiro. A edição de 2005 reuniu pela primeira vez praticantes de rental kart de 15 estados brasileiros diferentes e ainda trouxe a primeira edição do campeonato feminino, já que foi criada uma categoria apenas para as moças, que hoje em dia não é mais realizada por questões de cronograma.

PKI: O Brasil possui algum talento no kart que futuramente poderemos ver em uma categoria de ponta?

Miguel Cappuccio: O Brasil é um celeiro de pilotos, disso eu não tenho dúvidas. Ao longo desses  16 anos de gestão de eventos no kart amador, posso apontar pelo menos 20 pilotos, ou até mais que isso, que teriam condições de chegar a categorias muito mais graduadas com reais chances de se tornarem campeões nacionais ou mundiais. Infelizmente, como sempre, os altos custos do esporte em suas esferas federadas e o baixo incentivo impendem que grandes talentos despontem para o cenário internacional.

PKI: Quais são as dificuldades para se promover um evento desse porte no Brasil?

Miguel Cappuccio: Sem dúvida a parte financeira é que mais impõe obstáculos. Apesar do rental kart ser muito acessível, é importante ressaltar que um evento desse porte agrega grandes despesas de pessoal, equipamento e kartódromo e isso deve ser considerado. Além disso, ainda tem a criação e manutenção dos regulamentos, ter as pessoas certas atuando na direção de pista e junto aos pilotos, saber coordenar os eventos de indisciplina (que reduziram drasticamente nos últimos anos), lidar com eventuais problemas que podem surgir ao longo do evento.

Saiba mais sobre Miguel Cappuccio:

Miguel é graduado em comunicação e apaixonado por automobilismo desde criança. Porém, apenas em 2001, teve condições financeiras para seguir carreira na área.

Com a criação da AMIKA e seu crescimento, conseguiu participar de inúmeros campeonatos de rental kart, tendo conquistado diversos títulos na categoria. Também atua como instrutor de pilotagem adjunto junto à Escola Alpie de Pilotagem atuando em diversos eventos e auxiliando na formação de pilotos. Participou de 6 corridas de Fórmula Alpie em Interlagos e outras atividades em carros de turismo.

Criou a AMIKA em 2002 com a idéia de reunir alguns amigos para um organizado campeonato de kart indoor mas foi descobrindo um nicho de mercado e diversas oportunidades que aproveitou e hoje faz a gestão da principal entidade do kart amador brasileiro ao lado de sua esposa Sandra Cappuccio, sua sócia.

Cappuccio é casado, tem 47 anos, micro empresário, formado e graduado em marketing e comunicação.

Se você gostou dessa entrevista e tem críticas ou sugestões para fazer para o site encaminhe e-mail para contato@portalkartindoor.com.br ou deixe um comentário abaixo.

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